"Ele preferiu morrer do que viver sem ti"

Ninguém tirou a vida a Jesus. A morte de Jesus não foi uma fatalidade, ou um erro judicial. Foi Ele quem se entregou para morrer (João 10:17, 18). Foi um acto voluntário e premeditado. Foi um acto de amor, na sua mais sublime demonstração. A sua morte é a maior glória da humanidade. Mas qual a razão de ter-se entregue para morrer?
1. PORQUE TENS UM PROBLEMA Jesus nunca se entregaria para o sofrimento e a morte que padeceu se não houvesse uma razão válida. Se não existisse uma necessidade. A razão és tu! Tens um problema que exigiu a morte de Jesus. Esse problema chama-se pecado. É a maldade no coração de todos os homens (Romanos 3:23), que nos afasta de Deus e traz todo o tipo de sofrimentos e males. O pecado exigia a nossa morte e sofrimento eterno (Romanos 6:23). Por isso Jesus teve que morrer. Para pagar o preço e agora podermos ter vida eterna e abundante (João 3:16; 10:10).
2. PORQUE JESUS AMA-TE APAIXONADAMENTE Ele dispôs-se a todo aquele sofrimento por causa do amor que tem por ti. Ele não podia ver-te perdido, sem direcção e sem paz. Ele provou o seu amor pela forma como morreu (Romanos 5:8). Ele preferiu morrer do que viver sem ti. És muito importante para Ele. Muito especial. Ele quer estar sempre ao teu lado – ser o teu melhor amigo. Com Ele vais experimentar o verdadeiro amor e alegria de viver.
3. PARA QUE NÃO POSSAS FICAR INDIFERENTE OU DISTANTE A sua morte e em específico, a forma brutal como morreu, não pode deixar ninguém indiferente. Ninguém pode duvidar, ignorar, ou tentar lavar as mãos em relação à morte de Jesus, como Pilatos fez (reza a história que ele nunca mais conseguiu ficar em paz, morrendo de loucura e tormento). Há uma decisão a fazer. Há uma atitude a tomar. Aceita Jesus Cristo como o teu Salvador pessoal e deixa que Ele seja o Senhor da tua vida. Aquele que morreu, foi o que deixou o túmulo vazio a fim de encher o teu coração.
Se queres aceitar Jesus como teu Salvador e Senhor, faz esta oração de todo o coração: “Pai celestial, obrigado por teres enviado o teu Filho Jesus para morrer em meu lugar. Perdoa todo o meu pecado e transforma a minha vida. Eu recebo Jesus como o Salvador e Senhor da minha vida.” Se fizeste esta oração de todo o teu coração, és salvo (Romanos 10:9). Agora podes viver uma nova vida cheia de amor, paz e alegria. Jesus é agora o teu melhor amigo.
Desenvolve diariamente um relacionamento com Ele através da oração. Lê e estuda a Bíblia, que é a Palavra de Deus e a forma mais directa como Ele fala contigo. Envolve-te numa Igreja Evangélica, onde podes adorar e orar com outros cristãos, bem como ouvir a pregação e ensino da Palavra de Deus.
Por Hugo Pinto
Se quiseres mais apoio espiritual ou esclarecimento de dúvidas, envia um email para hugoalexpinto@gmail.com

14.2.07

DEUS REINA!

Apesar das loucuras dos homens, Deus reina!
E o seu Reino prevalecerá.
Esta é a confiança e a vitória dos justos.

O TERRORISMO CONTINUA... MAS SERÁ VENCIDO!

«Mais uma vez o dia 11 fica marcado na história trágica da humanidade. Depois do 11 de Setembro em Nova York e do 11 de Março em Espanha só mesmo o 11 de Fevereiro em Portugal.
E esta decisão vai matar mais pessoas que nos outros dois grandes atentados mundiais.
Com o nosso país o Bin Laden não precisa de se preocupar, nós já sabemos nos auto-destruir.»

E desta forma o terrorismo continua...
Só há uma forma de travá-lo. É o tipo de atitude radical e revolucionária dos terroristas: dar a vida.
Só que quando dada por aqueles que conhecem o Autor da vida, o resultado é precisamente o oposto: em vez de vidas serem violentamente destruídas, vidas são amorosamente abençoadas...

Hugo Pinto

5.2.07

O MAIOR ARGUMENTO CONTRA O ABORTO: JESUS CRISTO!

«Ele nasceu para morrer; de forma a que ninguém tenha que morrer, mas possa nascer… e viver a vida eterna e abundante que Ele nos dá.»


1. A CONCEPÇÃO DE JESUS CRISTO
Quando Deus veio à terra, escolheu a via do ventre materno, passando por todas as fases de desenvolvimento da vida intra-uterina até ao nascimento.
É sem dúvida uma das maiores dignificações da vida fetal.

2. O PERÍODO DE GRAVIDEZ

Foi um período muito complicado, com grandes dificuldades.
A gravidez foi inesperada.
O noivo não era o responsável. Houve o risco sério de ele não entender, nem aceitar e assim deixar a sua noiva.
Na sua cultura e nação, a punição para uma gravidez fora do casamento era o apedrejamento até à morte.
As condições económicas eram escassas.
Durante esse tempo foi lançado um decreto pela parte do Imperador Romano, ordenando o recenseamento. Isto implicava uma viagem difícil e dispendiosa de Nazaré para Belém (cidade natal dos pais, onde deveria ser feito o recenseamento).
Não foi nada fácil. Nos nossos dias era caso para aborto.
Mas Deus não desistiu. E José e Maria também não...

3. O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO
O seu nascimento dá-se em meio a condições muito desfavoráveis.
Não houve lugar para Ele em nenhuma estalagem.
O único lugar possível foi um estábulo onde ficavam os animais.
No entanto, apesar da falta de condições, Deus nunca desistiu do processo. Ele nasceu! E deu ao mundo uma das maiores lições de coragem, de humildade, de identificação com o sofrimento… de AMOR!
Identificou-se plenamente com as dificuldades e adversidades humanas para mostrar que com coragem e amor é possível superá-las e vencê-las.

4. A VIDA DE JESUS
A Sua vida foi uma constante exaltação da vida. Ele nunca desistia dos necessitados e impossibilitados. Ele trazia provisão e restauração. Curava os cegos, os paralíticos, os leprosos…; dava esperança aos desesperançados; restaurava os que tinham o coração quebrado.
A vida, por mais complicada que estivesse, nunca encontrava da parte de Jesus, desistência ou interrupção. Sempre encontrava atenção, amor e ajuda.

5. O ENSINO DE JESUS
Ele ensinava as pessoas a não ficarem ansiosas com os seus problemas e dificuldades. Mostrava-lhes o caminho para a confiança e provisão de Deus. Se Deus cuida da natureza, muito mais cuidará da humanidade. Somente, os homens deverão buscar em 1º lugar o Reino de Deus e a sua justiça: o governo de Deus (não a sua própria vontade egoísta). A rectidão e valores adjacentes ao Reino. Então Deus irá providenciar todas as coisas.
Jesus ensinou também o homem a viver uma vida de sacrifício e abnegação, o que contraria e egoísmo e a auto-exaltação. Ou seja sacrificar a nossa vida e não as dos outros (a atitude oposta àquela que leva à prática do aborto).

6. A MORTE DE JESUS
A morte de Jesus consiste no clímax da sua missão.
A sua morte não foi uma fatalidade. Foi a sua opção, pois era a sua missão. Não foi uma morte normal. Foi expiatória, ou seja, salvadora e redentora.
A sua morte, foi assim substitutiva, ou seja, em substituição de todos os homens. Por outras palavras, uma vez que Jesus morreu, ninguém mais precisa morrer, nem deve ser forçado a tal. A sua morte traz-nos vida.
Ninguém tem o direito de matar outrem para melhorar a sua vida, pois Jesus já morreu para que isso pudesse acontecer…
Em suma, Ele nasceu para morrer; de forma a que ninguém tenha que morrer, mas possa nascer… e viver a vida eterna e abundante que Ele nos dá.

7. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A sua ressurreição é a maior celebração da vida. É a validação da morte de Jesus como fonte de vida. É a vitória sobre a morte e seu poder de separar o homem de Deus, colocando-o no sofrimento eterno. Também do tormento de separar os homens, uns dos outros. O medo da morte é vencido, bem como qualquer prática homicida e destruidora.

Concluindo, Jesus morreu para dar-nos vida. Ressuscitou para que essa vida seja abundante e eterna. Ele venceu o estigma da morte e veio trazer a celebração da vida.

Ninguém mais precisa viver na morte (a morte da esperança, da alegria, dos sonhos e da paz). Nem pode espalhar morte.
Alguém já morreu por todos… para que todos tenham vida…


Para + info sobre a questão do aborto: www.simvidanaoaborto.blogspot.com

Hugo Pinto

30.1.07

PARA PENSAR

++ Os que defendem o aborto são um produto de quem não o defendeu
++ O aborto é pôr termo a uma vida humana. Isto tem o nome, segundo os diccionários, de homicídio
++ O aborto é a manifestação da desvalorização da vida humana. Defendê-lo é abrir a porta para uma sociedade desumanizada, ou seja, selvagem e animalesca
++ O aborto é uma declaração de egoísmo compulsivo. Defendê-lo é um atentado ao amor e altruísmo e destruir as bases de uma sociedade (que é promover a sociabilidade e amor entre os homens)
++ O aborto é promover uma cultura de morte. A sociedade e nação que o promover prepare-se para o caos…
++ O aborto é uma afronta contra o Criador, que concede o dom da vida
++ As palavras-chave usadas para defender o aborto são: "meu", "eu", "quero"; as palavras-chave para defender a vida são: "outro"; "vida"; "amor"

Por Hugo Pinto

26.1.07

UMA DEFESA DO NÃO AO ABORTO EM SLIDE SHOW... A NÃO PERDER!!!

Clica em www.resposta.de/14razoes.pps

«Caímos tão fundo que atrever-se a proclamar aquillo que é óbvio se transformou em dever de todo o ser inteligente» George Orwell


Para + sobre aborto: www.simvidanaoaborto.blogspot.com

2.1.07

LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO: LICENÇA PARA MATAR

«A questão do aborto é a questão básica e essencial do valor da vida. Ninguém pense que a questão do aborto termina em si própria, ou que pode ser isolada de todas as outras questões fundamentais da vida e dos direitos humanos. Aceitar o aborto voluntário é desprezar a vida humana. Liberalizar o aborto é abrir a porta para uma sociedade que não vai valorizar a vida humana. Como tal, a auto-imagem torna-se extremamente baixa, a crise existencial agrava-se, o egoísmo acentua-se, a irresponsabilidade “dispara”, o desrespeito estabelece-se como comportamento normativo, o engano e a traição tornam-se prática constante, a violência e a criminalidade atingem índices incontroláveis.»

O valor da vida humana
O aborto é sempre lamentável. Torna-se extremamente condenável quando é premeditado, ou voluntário. É das maiores barbaridades, dos maiores crimes que a humanidade pode e tem cometido. A questão do aborto é a questão básica e essencial do valor da vida. Ninguém pense que a questão do aborto termina em si própria, ou que pode ser isolada de todas as outras questões fundamentais da vida e dos direitos humanos. Aceitar o aborto voluntário é desprezar a vida humana. Liberalizar o aborto é abrir a porta para uma sociedade que não vai valorizar a vida humana. Como tal, a auto-imagem torna-se extremamente baixa, a crise existencial agrava-se, o egoísmo acentua-se, a irresponsabilidade “dispara”, o desrespeito estabelece-se como comportamento normativo, o engano e a traição tornam-se prática constante, a violência e a criminalidade atingem índices incontroláveis.

Ser moderno?!
O egoísmo, a superficialidade, o hedonismo e consequente eudeusamento do conforto vigentes na nossa sociedade tem-na tornado cega. As pessoas vivem em função do que vêem e do que sentem. Não vêem o feto formado e querem sentir-se bem. Por isso procuram desculpar e legitimar aquilo que é aberrante. Alguém disse que se as barrigas das grávidas fossem transparentes, ninguém conseguiria praticar o aborto. Mas a nossa sociedade não pode considerar apenas o que vê. Só porque ainda não se vê a pessoa, não significa que ela não exista e não tenha o mesmo valor. E dizemo-nos sociedade moderna... e sofisticada (creio que o termo “pós-moderna” vem bem a propósito para caracterizar a nossa sociedade. É que estamos mesmo numa fase pós-moderna: estamos a perder a modernidade, a inteligência razoável e estamos a entrar numa fase completamente tribal e animalesca). Algumas pessoas querem fazer crer que a lei que proibe o aborto está obsoleta e ultrapassada e que liberalizar tal acto é ser moderno. Isto é mentira. Repito: aceitar e promover tamanha barbaridade é voltar a uma socidade tribal e animalesca. É voltar atrás. É andar para trás.

A incoerência da lei
Qual a inteligência e razoabilidade de uma lei que diz que até às 10 semanas o aborto não é crime; a partir das 10 semanas já é?! As pessoas já não sabem o que é certo e errado. Não conseguem sequer ser razoáveis. O pior é que essa atitude repercute-se em todas as outras áreas da vida, deixando as pessoas desnorteadas, sem saberem como serem felizes. Desde quando é que um acto é crime ou não dependendo do tempo em que é praticado? Isto é contra-senso e hipocrisia. Um crime não depende apenas da lei, pois as leis são imperfeitas, feitas por homens imperfeitos. Por definição, crime é não somente infracção a um preceito da lei, mas infracção da moral. A comunidade internacional não precisou ficar à espera que a Alemanha reconhecesse as práticas nazis de crimes para declarar, “crime contra a humanidade”. Era por demais evidente independentemente das leis do país. Pois o aborto é crime contra a humanidade. É pôr termo, de uma forma abrupta e sem escrúpulos, a uma vida humana. Isso tem um nome: homicídio. Não há forma de descriminalizar um acto desta natureza. Matar uma pessoa, só porque ainda não foi vista fora do útero da mãe já não é homicídio? É um homicídio menor? Pois declaro que é ainda pior. Quando uma pessoa com uma certa idade é assassinada, estamos diante de um homicídio de meia vida, ou ¼ de vida (dependendo do tempo que viveu e do tempo que ainda viveria). Num homicídio por via de aborto, mata-se uma vida inteira. Quando é assassinada uma pessoa com alguma idade, mata-se alguém que tem algumas possibilidades de defesa. Num caso de aborto, mata-se alguém completamente indefeso. Este princípio é aplicado nas crianças e deveria sê-lo ainda mais à vida humana no útero maternal.

Os danos
Os danos para esta prática são muitos, incalculáveis e incontroláveis. Alguns danos para a sociedade no seu geral já foram verificados. Vejamos agora para os directamente envolvidos: Para o bébé, a morte, negando-lhe a possibilidade da vida. Para a mãe, problemas graves no futuro de auto-estima, de culpa, de infelicidade e amargura (situações pouco ou nada faladas, mas imensamente verificadas). Se não tiver problemas com a sua consciência, estará então numa situção ainda mais trágica: orgulho, egoísmo exacerbado, insensibilidade extrema, desprezo completo da vida humana e do seu semelhante, o que leva a pessoa a uma infelicidade ainda maior. A infelicidade de não conseguir amar nem dar amor. O dano de praticar aborto é incomparavelmente pior do que assumir uma gravidez por muito complicadas que sejam as circunstâncias (gravidez na adolescência, etc.). Não há desculpas, nem argumentos, nem justificações para tamanha barbarie.

"A barriga é minha!"
O argumento de que “a barriga é minha e eu faço o que quero com ela” é completamente narcísico e destrutivo. Só porque tenho alguém na minha casa, ou na minha propriedade, não me dá o direito de matá-lo (a não ser que ponha em risco a minha ou a vida de alguém). Isto é absurdo! A base da democracia e dos direitos humanos é que “a nossa liberdade termina onde começa a do outro”.

Liberalização = aumento desmensurado da prática
O argumento de que liberalizando baixa-se a prática (considerando que o fruto proibido é o mais apetecido) e reduzem-se os riscos (como por exemplo, o prejuízo para a grávida por praticar o aborto por pessoas ou circunstâncias indevidas) é um engano por demais básico. Nunca uma prática tem sido reduzida pela liberalização. Os países onde isso acontece são uma prova. A irresponsabilidade aumentará sobremaneira com a liberalização, pois não importa mais pensar nas consequências, pois alguém pagará a conta por nós. O sexo irresponsável aumentará, trazendo com ele mais problemas de desestruturação emocional, da família e incremento das doenças sexualmente transmissíveis. Os riscos aumentarão e os danos também. Será que alguém ainda tem coragem de dar licença para matar?!


Por Hugo Pinto

AS DIFERENÇAS ENTRE A LEITURA E A TELEVISÃO

A leitura tem sido hoje substituída freneticamente pela televisão.
Desse facto e tendência têm surgido muitos danos na vida pessoal, familiar e da sociedade.

Eis algumas diferenças que considero importantes entre a leitura e a televisão. Claro que parte-se do pressuposto que a leitura é boa e edificante.

Não é uma apologia contra a televisão. É uma reflexão sobre uma substituição nada proveitosa.

Aqui vai:

A leitura desenvolve a mente.
O visionamento de imagens torna a mente passiva. Em excesso, pode mesmo atrofiá-la. O apelo das imagens não é para a mente, mas principalmente para o sentimento.

A leitura desenvolve a disciplina.
A televisão de entretenimento desenvolve a preguiça e a inércia.

A leitura aperfeiçoa o caracter, levando a pessoa à introspecção e melhoramento.
A televisão de entretenimento desvirtua o caracter, pois está carregada de lixo.

A leitura traz fé e edificação espiritual.
A televisão de entretenimento traz a influência e mentalidade do mundo.

A leitura opera, pelo desafio, uma atitude de acção e mentalidade de missão e propósito.
A televisão de entretenimento opera uma atitude de passividade, desenvolvendo uma mentalidade de espectador, na qual espera-se que os outros sejam sempre os agentes da acção.


Por Hugo Pinto

SANTIFICAÇÃO

Santificação é um tema, ou melhor, um estilo de vida muito falado na Bíblia. É não apenas um tema de estudo, mas um estilo de vida que vale a pena viver. É a forma mais excelente de vida. É viver como Deus. Ou melhor, é ser como Deus.

No entanto verificamos que muitos jovens fogem da santificação. A própria palavra provoca em alguns uma certa antipatia. Isso deve-se ao facto existirem conceitos errados sobre o seu significado. Vejamos assim o que a Santificação não é:

1. Santificação não é viver uma vida extrema de piedade e boas obras
A grande maioria das pessoas em Portugal têm esta ideia, pois têm sido ensinadas neste sentido pela religião tradicional.

2. Santificação não é viver uma vida religiosa
Muitos pensam erradamente que santificação é viver um vida religiosa, que inclui certas práticas ou liturgias.
3. Santificação não é deixar de viver uma vida alegre, anulando toda e qualquer forma de prazer
Alguns acreditam que viver em santificação é viver uma vida ‘careta’; uma vida em que não há espaço para alegria, prazer e descontracção.
4. Santificação não é cosmetológica
Muitos ainda teimam em afirmar que a santificação está ligada à cosmética. Às pinturas, brincos, cabelos, etc. Errado uma vez mais! É certo que o nosso exterior reflecte a nossa santidade, mas isso não é razão para fazer uma lista de proibições cosmetológicas, ou de tipos de roupa. É farisaismo disfarçado de piedade. Como a Bíblia diz: “tendo aparência de piedade, mas negando-lhe a eficácia” (2Tm 3:5). São doutrinas de homens, questões meramente culturais.

O que é então a Santificação?
Santificação é ser como Jesus e viver como Ele. É ter a sua natureza e a sua vida.
Santificação significa literalmente ser separado para ser dedicado. Signica que somos separados de todo o pecado e de tudo o que desagrada a Deus, (ou seja, de tudo aquilo que nos destrói e rouba a nossa alegria) para vivermos um vida dedicada a Jesus, à Sua Palavra e à Sua vontade, que é boa, agradável e perfeita. Tornamo-nos um com Ele. Tornamo-nos como Ele. A sua vida brota em nós.

É vida fantástica! É vida radical! É vida vitoriosa! É vida excelente! Não limita a vida, potencializa-a. Não desmancha o prazer, torna-o mais profundo. Na realidade ser santo é ser bonito, é ser atractivo. A Biblia fala na “beleza da santidade” (Sl 96:9). Há beleza na santidade!

Como alcançar a santidade?
Ela não se alcança pelo esforço próprio, pelas boas obras, por tentarmos viver desta ou daquela maneira. Não se alcança por nenhum processo de beatificação ou canonização por algum suposto líder religioso. Não se adquire depois da morte.
A santificação vem unicamente por Jesus Cristo, pela fé (1Co 1:30,31). Adquirimos a santificação quando aceitamos Jesus Cristo como o nosso Salvador. Nesse momento, instantâneamente e sem obras, Ele faz-nos santos, justos e torna-nos Seus filhos (1Co 6:11).
Depois disso a nossa vida não é uma tentativa para sermos santos, mas é apenas vivermos e aperfeiçoarmos a santidade que Ele já operou em nós (2Co 7:1). Não pela nossa força e não numa tentativa de guardar regras e regulamentos. É vivermos a vida de Deus que está em nós pelo poder do Espírito. Não há nada melhor!

Por Hugo Pinto


1.1.07

EVANGELHO OU RELIGIÃO

Religião é humanismo disfarçado
Não sou religioso! Não acredito que a religião possa melhorar o homem ou a sociedade. Muito pelo contrário. Ela tem sido a responsável de levar muitos ao engano da auto-justificação: "se eu fizer assim e daquela maneira, poderei agradar a Deus". É humanismo disfarçado. O homem nunca poderá chegar a Deus por si próprio. Foi por isso que Jesus veio e morreu por nós. Foi Deus chegando ao homem, pagando o preço que Ele nunca poderia pagar.
Religião distorce a pessoa e o coração de Deus
Tem sido a causadora de distorcer a pessoa e o coração de Deus, levando muitos a vê-lo como um juiz sem amor, sempre à espreita do que fazemos de errado, para punir-nos severamente; Um desmancha-prazeres que quer levar-nos a viver uma vida carregada de fardos, regras e regulamentos. Este conceito de Deus tem levado muitos a afastarem-se e a fugirem dEle.
Jesus não trouxe religião mas (re)ligação
No entanto, isto não corresponde à verdade. O Deus revelado em Jesus é cheio de amor e misericórdia. Não veio para condenar; veio para salvar. Não veio para exigir serviço; veio para servir. Não veio para tirar vidas; veio para dar a sua vida.
Jesus não veio fundar uma nova religião. Ele nunca praticou nem promoveu religião. Na realidade, as pessoas que Jesus mais criticou foram os religiosos.
Cristianismo não é litúrgico; é relacionamento com Deus
Sem dúvida alguma, Jesus não veio estabelecer uma nova religião; Ele veio para estabelecer um relacionamento que estava cortado e bloqueado. O relacionamento entre Deus e os homens.
Nunca o Cristianismo foi projectado para ser uma religião. Se alguém o vê ou pratica desta forma está equivocado. Cristianismo é viver um relacionamento de amor com Deus. É experimentá-lo, senti-lo. É viver com Deus; viver Deus.

Eis as diferenças que considero mais relevantes entre o Evangelho e a Religião, de um texto extraído:

«> A religião é obra do homem... o Evangelho foi- nos dado por Deus
> A religião é o que o homem faz por Deus... o Evangelho é o que Deus tem feito pelo homem.
> A religião é o homem em busca de Deus... o Evangelho é Deus buscando o homem.
> A religião é o homem tentando subir a escada de sua justiça própria, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau... o Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus Cristo e encontrando-se connosco, na condição de pecadores, no primeiro degrau.
> A religião é constituída de bons pontos-de-vista... o Evangelho, de boas-novas.
> A religião traz bons conselhos... o Evangelho uma gloriosa proclamação.
> A religião toma o homem e o deixa como está... o Evangelho toma o homem como está e o transforma naquilo que ele deveria ser.
> A religião termina com uma reforma exterior... o Evangelho termina com uma transformação interior.
> A religião passa uma caiação... o Evangelho alveja.
> A religião multas vezes torna-se uma farsa... o Evangelho é sempre uma força, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
> Há multas religiões... mas apenas um Evangelho.
> A religião enfatiza o ‘fazer’... o Evangelho enfatiza a condição ‘ser’.
> A religião diz: “Faça o bem, continue a fazer o bem e eventualmente você se tomará bom”... o Evangelho diz: Primeiro, você nasce de novo, pela graça de Deus. A conseqüência natural disso, assim como o dia segue a noite, é que você fará o bem.
> A religião coloca em destaque princípios e preceitos, códigos e credos... o Evangelho coloca em destaque uma pessoa: JESUS!
> A religião diz: ‘alcance’... o Evangelho diz: ‘obtenha’.
> A religião diz: ‘tente’... o Evangelho diz: ‘receba’.
> A religião diz: ‘esforce-se’... o Evangelho diz: ‘confie’.
> A religião diz: ‘desenvolva-se a si mesmo’... o Evangelho ‘negue-se a si mesmo’.
> A religião diz: ‘salve-se’... o Evangelho diz: ‘entregue-se’.»

Por isso o grande desafio não é fazer algo para Deus, mas receber de Deus o que Ele fez por nós. Não é acreditar em Deus, mas conhecê-lo.
Eu não acredito em Deus; eu conheço-o. E tu?
Por Hugo Pinto