"Ele preferiu morrer do que viver sem ti"

Ninguém tirou a vida a Jesus. A morte de Jesus não foi uma fatalidade, ou um erro judicial. Foi Ele quem se entregou para morrer (João 10:17, 18). Foi um acto voluntário e premeditado. Foi um acto de amor, na sua mais sublime demonstração. A sua morte é a maior glória da humanidade. Mas qual a razão de ter-se entregue para morrer?
1. PORQUE TENS UM PROBLEMA Jesus nunca se entregaria para o sofrimento e a morte que padeceu se não houvesse uma razão válida. Se não existisse uma necessidade. A razão és tu! Tens um problema que exigiu a morte de Jesus. Esse problema chama-se pecado. É a maldade no coração de todos os homens (Romanos 3:23), que nos afasta de Deus e traz todo o tipo de sofrimentos e males. O pecado exigia a nossa morte e sofrimento eterno (Romanos 6:23). Por isso Jesus teve que morrer. Para pagar o preço e agora podermos ter vida eterna e abundante (João 3:16; 10:10).
2. PORQUE JESUS AMA-TE APAIXONADAMENTE Ele dispôs-se a todo aquele sofrimento por causa do amor que tem por ti. Ele não podia ver-te perdido, sem direcção e sem paz. Ele provou o seu amor pela forma como morreu (Romanos 5:8). Ele preferiu morrer do que viver sem ti. És muito importante para Ele. Muito especial. Ele quer estar sempre ao teu lado – ser o teu melhor amigo. Com Ele vais experimentar o verdadeiro amor e alegria de viver.
3. PARA QUE NÃO POSSAS FICAR INDIFERENTE OU DISTANTE A sua morte e em específico, a forma brutal como morreu, não pode deixar ninguém indiferente. Ninguém pode duvidar, ignorar, ou tentar lavar as mãos em relação à morte de Jesus, como Pilatos fez (reza a história que ele nunca mais conseguiu ficar em paz, morrendo de loucura e tormento). Há uma decisão a fazer. Há uma atitude a tomar. Aceita Jesus Cristo como o teu Salvador pessoal e deixa que Ele seja o Senhor da tua vida. Aquele que morreu, foi o que deixou o túmulo vazio a fim de encher o teu coração.
Se queres aceitar Jesus como teu Salvador e Senhor, faz esta oração de todo o coração: “Pai celestial, obrigado por teres enviado o teu Filho Jesus para morrer em meu lugar. Perdoa todo o meu pecado e transforma a minha vida. Eu recebo Jesus como o Salvador e Senhor da minha vida.” Se fizeste esta oração de todo o teu coração, és salvo (Romanos 10:9). Agora podes viver uma nova vida cheia de amor, paz e alegria. Jesus é agora o teu melhor amigo.
Desenvolve diariamente um relacionamento com Ele através da oração. Lê e estuda a Bíblia, que é a Palavra de Deus e a forma mais directa como Ele fala contigo. Envolve-te numa Igreja Evangélica, onde podes adorar e orar com outros cristãos, bem como ouvir a pregação e ensino da Palavra de Deus.
Por Hugo Pinto
Se quiseres mais apoio espiritual ou esclarecimento de dúvidas, envia um email para hugoalexpinto@gmail.com

2.1.07

LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO: LICENÇA PARA MATAR

«A questão do aborto é a questão básica e essencial do valor da vida. Ninguém pense que a questão do aborto termina em si própria, ou que pode ser isolada de todas as outras questões fundamentais da vida e dos direitos humanos. Aceitar o aborto voluntário é desprezar a vida humana. Liberalizar o aborto é abrir a porta para uma sociedade que não vai valorizar a vida humana. Como tal, a auto-imagem torna-se extremamente baixa, a crise existencial agrava-se, o egoísmo acentua-se, a irresponsabilidade “dispara”, o desrespeito estabelece-se como comportamento normativo, o engano e a traição tornam-se prática constante, a violência e a criminalidade atingem índices incontroláveis.»

O valor da vida humana
O aborto é sempre lamentável. Torna-se extremamente condenável quando é premeditado, ou voluntário. É das maiores barbaridades, dos maiores crimes que a humanidade pode e tem cometido. A questão do aborto é a questão básica e essencial do valor da vida. Ninguém pense que a questão do aborto termina em si própria, ou que pode ser isolada de todas as outras questões fundamentais da vida e dos direitos humanos. Aceitar o aborto voluntário é desprezar a vida humana. Liberalizar o aborto é abrir a porta para uma sociedade que não vai valorizar a vida humana. Como tal, a auto-imagem torna-se extremamente baixa, a crise existencial agrava-se, o egoísmo acentua-se, a irresponsabilidade “dispara”, o desrespeito estabelece-se como comportamento normativo, o engano e a traição tornam-se prática constante, a violência e a criminalidade atingem índices incontroláveis.

Ser moderno?!
O egoísmo, a superficialidade, o hedonismo e consequente eudeusamento do conforto vigentes na nossa sociedade tem-na tornado cega. As pessoas vivem em função do que vêem e do que sentem. Não vêem o feto formado e querem sentir-se bem. Por isso procuram desculpar e legitimar aquilo que é aberrante. Alguém disse que se as barrigas das grávidas fossem transparentes, ninguém conseguiria praticar o aborto. Mas a nossa sociedade não pode considerar apenas o que vê. Só porque ainda não se vê a pessoa, não significa que ela não exista e não tenha o mesmo valor. E dizemo-nos sociedade moderna... e sofisticada (creio que o termo “pós-moderna” vem bem a propósito para caracterizar a nossa sociedade. É que estamos mesmo numa fase pós-moderna: estamos a perder a modernidade, a inteligência razoável e estamos a entrar numa fase completamente tribal e animalesca). Algumas pessoas querem fazer crer que a lei que proibe o aborto está obsoleta e ultrapassada e que liberalizar tal acto é ser moderno. Isto é mentira. Repito: aceitar e promover tamanha barbaridade é voltar a uma socidade tribal e animalesca. É voltar atrás. É andar para trás.

A incoerência da lei
Qual a inteligência e razoabilidade de uma lei que diz que até às 10 semanas o aborto não é crime; a partir das 10 semanas já é?! As pessoas já não sabem o que é certo e errado. Não conseguem sequer ser razoáveis. O pior é que essa atitude repercute-se em todas as outras áreas da vida, deixando as pessoas desnorteadas, sem saberem como serem felizes. Desde quando é que um acto é crime ou não dependendo do tempo em que é praticado? Isto é contra-senso e hipocrisia. Um crime não depende apenas da lei, pois as leis são imperfeitas, feitas por homens imperfeitos. Por definição, crime é não somente infracção a um preceito da lei, mas infracção da moral. A comunidade internacional não precisou ficar à espera que a Alemanha reconhecesse as práticas nazis de crimes para declarar, “crime contra a humanidade”. Era por demais evidente independentemente das leis do país. Pois o aborto é crime contra a humanidade. É pôr termo, de uma forma abrupta e sem escrúpulos, a uma vida humana. Isso tem um nome: homicídio. Não há forma de descriminalizar um acto desta natureza. Matar uma pessoa, só porque ainda não foi vista fora do útero da mãe já não é homicídio? É um homicídio menor? Pois declaro que é ainda pior. Quando uma pessoa com uma certa idade é assassinada, estamos diante de um homicídio de meia vida, ou ¼ de vida (dependendo do tempo que viveu e do tempo que ainda viveria). Num homicídio por via de aborto, mata-se uma vida inteira. Quando é assassinada uma pessoa com alguma idade, mata-se alguém que tem algumas possibilidades de defesa. Num caso de aborto, mata-se alguém completamente indefeso. Este princípio é aplicado nas crianças e deveria sê-lo ainda mais à vida humana no útero maternal.

Os danos
Os danos para esta prática são muitos, incalculáveis e incontroláveis. Alguns danos para a sociedade no seu geral já foram verificados. Vejamos agora para os directamente envolvidos: Para o bébé, a morte, negando-lhe a possibilidade da vida. Para a mãe, problemas graves no futuro de auto-estima, de culpa, de infelicidade e amargura (situações pouco ou nada faladas, mas imensamente verificadas). Se não tiver problemas com a sua consciência, estará então numa situção ainda mais trágica: orgulho, egoísmo exacerbado, insensibilidade extrema, desprezo completo da vida humana e do seu semelhante, o que leva a pessoa a uma infelicidade ainda maior. A infelicidade de não conseguir amar nem dar amor. O dano de praticar aborto é incomparavelmente pior do que assumir uma gravidez por muito complicadas que sejam as circunstâncias (gravidez na adolescência, etc.). Não há desculpas, nem argumentos, nem justificações para tamanha barbarie.

"A barriga é minha!"
O argumento de que “a barriga é minha e eu faço o que quero com ela” é completamente narcísico e destrutivo. Só porque tenho alguém na minha casa, ou na minha propriedade, não me dá o direito de matá-lo (a não ser que ponha em risco a minha ou a vida de alguém). Isto é absurdo! A base da democracia e dos direitos humanos é que “a nossa liberdade termina onde começa a do outro”.

Liberalização = aumento desmensurado da prática
O argumento de que liberalizando baixa-se a prática (considerando que o fruto proibido é o mais apetecido) e reduzem-se os riscos (como por exemplo, o prejuízo para a grávida por praticar o aborto por pessoas ou circunstâncias indevidas) é um engano por demais básico. Nunca uma prática tem sido reduzida pela liberalização. Os países onde isso acontece são uma prova. A irresponsabilidade aumentará sobremaneira com a liberalização, pois não importa mais pensar nas consequências, pois alguém pagará a conta por nós. O sexo irresponsável aumentará, trazendo com ele mais problemas de desestruturação emocional, da família e incremento das doenças sexualmente transmissíveis. Os riscos aumentarão e os danos também. Será que alguém ainda tem coragem de dar licença para matar?!


Por Hugo Pinto

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro, poderia desenvolver este tema? ...(a não ser que ponha em risco a minha ou a vida de alguém)...

"A barriga é minha!"
O argumento de que “a barriga é minha e eu faço o que quero com ela” é completamente narcísico e destrutivo. Só porque tenho alguém na minha casa, ou na minha propriedade, não me dá o direito de matá-lo (a não ser que ponha em risco a minha ou a vida de alguém).

grato